Minha história é longa, como à de muitas pessoas, mas vou resumir em algumas linhas.

Sou de uma família humilde, fruto da junção dos Azevedos, Mendes, Santos e Silva. Ah! Tem uma coisa bem legal que vem dos parentes mais vividos, do Lado do meu Pai tem uma denominação familiar de Mangalô com Rapadura, enquanto que da minha Mãe a denominação familiar vem do Rapadura com uma mistura com índio, tendo em vista que a avó da minha vovó foi pega no mato e criada pela família Azevedo.

Assim como a maioria das familias humildes, tive uma infância um tanto complicada, mas apesar de faltar algumas coisas que o dinheiro compra, tínhamos de sobra, aquilo que o dinheiro nunca irá comprar, o amor familiar e dos amigos verdadeiros.

Nossa sobrevivência vinha das plantações e criação de animais de pequeno porte, e também trabalhando nas roças de outras pessoas, faturando algo com a venda da mão de obra braçal, vendendo o dia de serviço ou em execução de "empeitas".

Os estudos, era basicamente forçado a ir para ao colégio, foi na Escola Municipal Alagadiço o ponto de partida, minha Mãe tinha que prometer da uma surra quase todos os dias, para obrigar saí de casa para a Escola, más hoje vejo o quanto valeu a pena aquelas promessas de surra. Após a conclusão do primário, ou melhor, dos estudos do Pré até a 4ª série, todo período na Escola Municipal Alagadiço, fui iniciar os Estudos da 5ª série em um Ginásio do Distrito Bonfim, chamado de Escola Estadual Delorme Martins da Silva, andava em média de seis quilômetros em uma caminhonete com carroceria de madeira, com o passar do tempo fora disponibilizados ônibus pelo Município, para fazer o transporte dos alunos e Professores, a um tempo considerável de 4 anos, vista a não repetição de ano letivo, chega-se o momento de partir para os estudos do 2º grau, daí era "mais quinhentos" tinha que estudar na sede do Município, cidade Ipirá-BA, de segunda a sexta, andava mais de trinta quilômetros, para ir e vir tornava-se mais de sessenta, menos mal que já era em um ônibus. Depois de mais três anos estudando no Colégio denominado de Colégio Estadual Maria Evangelina Lima Santos, concluir o então chamado de Ensino Médio. Esqueci de falar pra vocês que em todo este período nunca arrumei um trabalho e vivia do que meu Pai e minha Mãe me dava.

Após concluir os estudos até o 2º Grau, surge a necessidade de arruma uns trocados, mas meu Município sempre foi deficiente no tocante a este ponto, daí fui para o Rio de Janeiro, trabalhar como vendedor na praia, porém o que ganhava mau dava para comer, e em pouco tempo retornei para minha Bahia, minha Ipirá, pra ser mais preciso, para zona rural, fazenda Ponto Novo, viver com meus queridos pais e irmãos.

No ano de 2003 chega em Ipirá uma fábrica de calçados, vinda do Estado Rio Grande do Sul, e aí veio o meu primeiro emprego com carteira assinada, com a profissão de operador de calçados, após realização de curso pelo SEBRAE, mais ainda no período de experiencia, aconteceu a primeira desavença, e sabe com quem, com o Gerente geral da Empresa, após ele dizer: "nordestinos e ipiraenses sempre passaram fome, ta comendo carne agora, depois que a fábrica chegou" aí não aguentei e falei um monte pra ele. Pensei! Vou me preparar para a demissão após o fim do contrato de experiência, daí nesse meio tempo conseguimos nos organizar e fundar o sindicato dos Trabalhadores na Empresa, eis que fiquei fazendo parte da Diretoria do Sindicato, aí muitas coisas aconteceram, trabalhos forçados, carcere privado, demissões de todos os Diretores do Sindicato e muito mais, porém todos os componentes da Diretoria do Sindicato foi reintegrada ao trabalho por determinação Judicial, trabalhei na Empresa e Sindicato por um período de uns quatro a cinco anos.

Após sair deste emprego, abrir uma Lan House que estava em alta na época, depois fui chamado para cargo comissionado do Estado e fiquei um período como Coordenador de Retran em Ipirá, ao sair por discordâncias políticas,  voltei para minha Lan House, mas os celulares já começaram a substituir os computadores e o movimentos eram minúsculos. 

Voltei a trabalhar em cargo comissionado político, desta vez como superintendente de comunicação na Prefeitura de Ipirá-BA, em um pequeno período de trabalho, por ações políticas saí do cargo. Ah! mas esqueci de falar que já tinha constituído um CNPJ de Micro Empreendedor Indívidual (MEI), nome fantasia Rede IPW, e trabalhando na área do Marketing.

Voltei a estudar, desta vez, em uma universidade a distância, denominada de UNOPAR, concluir o curso de Marketing e hoje estou por aqui, tentando melhorar a vida, e compartilhar com outras pessoas...

...em breve tem mais conteúdo por aqui...

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